sábado, 12 de julho de 2008

Luis Miguel Nava


a Rodrigo Petronio
Tua lucidez
revelava aos ventos
as entranhas da poesia
o âmago de toda palavra.
Jamais soubeste
mas tua sina
sempre fora os oceanos:c
haga de sal em teus ombros.
Agora que tua presença se desvaneceu
o sorriso de toda criança é tua presença:
vôos e milagres a perpetuarem
teus olhos pelos espaços.
Também ninguém jamais soube
mas no dia de tua morte
tua poesia
perdoou a todos aqueles
que se ausentaram da compaixão.

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